O espaço reúne documentos, livros, jornais e fotografias desde 1850, abordando momentos marcantes, o Contestado, a Revolução Federalista e a conquista de Palmas. Um verdadeiro patrimônio voltado ao estudo, à pesquisa e à valorização da memória coletiva.

Participaram da solenidade, o Prefeito de Palmas, Daniel Langaro, vice-prefeito, Lagarto, familiares do homenageado, membros da Academia Palmense de Letras (APL), secretários municipais, o Presidente da Câmara, Paulo Bannake, demais vereadores e convidados. 

“Em nome da família, agradeço a homenagem do Prefeito, Daniel Langaro e do chefe de Gabinete, Marcos Gomes. Meu pai tinha paixão pela história, a vida dele foi entorno de ensinar as pessoas, como caminhar nessa vida com mais leveza e dignidade. Esse reconhecimento é muito gratificante”, pontuou, Dr Júlio César Pinto Mendes, filho do homenageado e enfatizou que a história de Palmas, deve ser documentada e valorizada, como ele fez. “Esse espaço inaugurado hoje, não sirva apenas para a memória de um Professor, mas, que incentive as pessoas, os alunos e professores a preservarem a história de Palmas”. 

 O Prefeito, enalteceu a relevância do espaço: “Este centro é um marco não apenas para Palmas, mas também para o Paraná e para o Brasil. É um ambiente que preserva e difunde a nossa história, fortalecendo a identidade cultural da nossa gente”.

A Professora Aposentada e Empresária, Ivania Marini, que também faz parte da Academia Palmense de Letras (APAL), explicou que atualmente ocupa a Cadeira número 09, cuja Professora, Senhorinha Miranda Mendes, é a patronesse, e o Professora Adilson, ocupava essa Cadeira. “Após seu falecimento, fui convidada, eleita para assumir essa Cadeira. Para mim, é uma honra incomensurável, porque ele foi meu Professor durante todo o curso do Magistério no Colégio Dom Carlos, depois foi meu Professor na FAF e depois fomos colegas, tanto no Colégio Dom Carlos quanto na FAF, e depois no Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná (UNICS)” , lembrou ela.

Destacou ainda que o Professor Adilson, sempre inspirou as pessoas em termos de história, da análise crítica da sociedade, e como pessoa. “Não só ele, como toda sua família, a Professora Denise também, minha Professora, eternamente, minha madrinha. É uma honra muito grande, porque o legado que o Professor Adilson deixou para a memória e a história de Palmas é fundamental”, afirmou Ivania e acrescentou que, “esse Centro de Memória, História, e Cultura, é um marco para que lembremos, que um povo sem história é um povo também sem futuro.

Que isso sirva para muitas gerações futuras, pesquisar e se inspirar no que é a história de Palmas, uma história de luta, de construção, de um povo sofrido, lutador, mas que deixa, sim, uma marca no Sudoeste e no Paraná como um todo. Parabenizo por estarem criando esse espaço, a Prefeitura com o Instituto Federal. Quando estive na gestão, tanto do UNICS quanto do Instituto Federal, esse acervo era muito procurado, nós não tínhamos condições de dar acesso a ele, de estruturar, não havia pessoas preparadas o suficiente para isso, é muito complexo lidar com documentos tão antigos. Esse Centro, é um marco muito importante para a educação, para a história e para a cultura”, finalizou.
O chefe de Gabinete da Prefeitura de Palmas, Marcos Gomes, fez a doação ao acervo do Centro, um exemplar do romance Curió, escrito em 1915.

A obra, considerada o exemplar raro, narra um amor proibido entre dois jovens indígenas de etnias diferentes da região de Palmas.
O Professor e Historiador, Rafhael Vieira Borba, que trabalha no Arquivo da