Muitas pessoas acreditam que nunca conseguirão juntar o valor necessário e, por isso, acabam desistindo antes mesmo de conhecer as alternativas disponíveis.
Esse receio é compreensível. Afinal, a entrada exige planejamento e organização financeira. Mas a verdade é que ela não precisa ser um obstáculo intransponível. Hoje existem várias formas de compor esse valor: o uso do FGTS, o parcelamento direto com a construtora, a negociação de prazos diferenciados e até a utilização de bens, como um carro, como parte do pagamento. O que falta, na maioria das vezes, é informação sobre essas possibilidades.
Muitas opções são possíveis e reais: utilizar o percentual da avaliação do imóvel (e não apenas o valor de venda), financiar taxas cartorárias, negociar parcelas diretamente com o proprietário, oferecer automóveis ou imóveis de menor valor como parte da entrada, fazer parcelamentos no cartão de crédito, conseguir descontos no valor final do imóvel ou até conquistar prazos estendidos, em meses ou até anos, para a quitação da entrada. E sim, tudo isso é usual no mercado — mas só descobre quem tenta.
Dentro de um processo de financiamento, a entrada é apenas um dos degraus rumo à conquista do imóvel. Quando bem planejada, deixa de ser um peso e passa a ser o primeiro investimento feito em direção ao sonho da casa própria. O que realmente impede muitas famílias não é o valor da entrada em si, mas a falta de orientação sobre como organizar essa etapa.
O erro está em acreditar que a entrada é sinônimo de “impossível”. A realidade mostra justamente o contrário: quem busca alternativas descobre que existem caminhos viáveis, muitas vezes mais próximos do que se imagina. O importante é não deixar o medo paralisar, mas buscar informação e dar o primeiro passo.
Muitas opções são possíveis, como por exemplo usar o percentual da avaliação do imovel e não o valor de venda, financiar taxas cartorárias, parcelas com o proprietario, utilzar automoveis, imoveis de mnor valor, parcelamento no cartão de credito, conseguir descontos no valor do imovel e até um prazo em meses ou anos para a quitação da entrada. e sim, isso é real e usual, mas só consegue quem tenta.
Ao longo da minha experiência, já vi centenas de pessoas chegarem até mim com esse mesmo receio. Muitas achavam que jamais teriam condições de pagar a entrada. Hoje, elas são proprietárias, estão construindo patrimônio e colhem os frutos de uma decisão corajosa: não deixar o medo vencer.
Ecléa Camine – Correspondente Caixa
e especialista em financiamentos
imobiliários