O Relatório de Gestão Fiscal (LGF) e também apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Planoplurianual (PPA), para 2026. O contador da Prefeitura de Palmas, Ezequiel Goulart, destacou que na mesma Audiência Pública que foram apresentados os relatórios, aproveitou-se para se fazer um comparativo dos recursos que existem, a condição financeira que o município está e, a partir disso, planejar o PPA para os próximos quatro anos e ainda as prioridades na LDO para o exercício de 2026. “Apresentamos o resultado orçamentário, que é a diferença entre o que foi empenhado e o que se recebeu de receita. O resultado financeiro, que é a diferença do que temos nos ativos em relação aos passivos, os índices de pessoal, Educação e Saúde, ou a composição do endividamento e o resultado, propriamente dito, de superávit ou déficit da execução da receita e da despesa neste 2º quadrimestre. Temos, até o fechamento do 2º quadrimestre, um déficit de aproximadamente R$ 5 milhões”, explicou o contador e revelou que foi definido na LOA, os recursos financeiros, o total possível que o município tem direito de receber, além daqueles repasses prometidos por outras esferas de governo. “E, com base nestes dados que estamos fixando as despesas no mesmo montante, porque a cada ano, as demandas do município aumentam”.
LDO e PPA
Ressaltou ainda que na LDO e no PPA, há um planejamento de curto, médio e longo prazo, “ou seja, de quatro anos, prevendo, com base numa arrecadação potencial do município, as prioridades e ações, que são obrigatórias, aquelas de caráter continuado, que está no Plano de Governo do Prefeito, além de outras demandas que surgem ao longo de cada exercício. Com base nestes índices, fixamos esses três instrumentos. As etapas foram, primeiro, a análise dos secretários, a análise técnica, na sequência da chefia de Gabinete, ou seja, da parte política-administrativa. Agora, estamos na fase da audiência pública, que as pessoas podem participar, assim como já puderam fazer isso através do site da Prefeitura, onde havia um link para que se fossem feitas as sugestões. E, finalmente, chega ao Poder Legislativo, que são os representantes do povo, que irão fazer a última análise e, talvez, se necessário, a última alteração”, assinalou.
Orçamento  
Goulart, comentou que está se trabalhando com um orçamento para 2026, entre R$ 360 e R$ 380 milhões. “Todos os anos, sempre vem a mesma pergunta, por que um orçamento tão elevado, se sabemos que não vamos conseguir arrecadar esse valor? Como a lei exige que seja tudo que potencialmente o município tem direito, se prevê o recebimento de toda a dívida ativa, todos os tributos lançados e, por isso, que esse valor é superior aquele executado. Acreditamos que irá haver um incremento de receita, por ser um ano eleitoral, e também pelo crescimento econômico que se espera, pelo menos a reposição da inflação, por isso, esses montantes, ligeiramente superior ao desse exercício”, finalizou.